Carlos Eduardo, 57 anos, com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica −DPOC, apresenta tosse produtiva crônica e dispneia. Realizou o teste de função pulmonar, o que indicou que o paciente apresenta alterações no estado pulmonar, predispondo-o a infeções respiratórias frequentes.
37. As alterações no teste de função pulmonar que Carlos Eduardo apresenta são:
(A) diminuição da capacidade vital, aumento do volume residual expiratório, diminuição do volume residual e da capacidade pulmonar total.
(B) diminuição da capacidade vital, diminuição do volume residual expiratório, aumento do volume residual
e da capacidade pulmonar total.
(C) aumento da capacidade vital, diminuição do volume residual expiratório, aumento do volume residual e
da capacidade pulmonar total.
(D) aumento da capacidade vital, aumento do volume residual expiratório, diminuição do volume residual e
da capacidade pulmonar total.
(E) diminuição da capacidade vital, aumento do volume residual expiratório, aumento do volume residual e
da capacidade pulmonar total.
A banca organizadora considerou que para esta questão a resposta correta seria letra B. No entanto, no meu ponto de vista esta questão está extremamente mal formulada. Esta questão refere-se ao teste de função pulmonar em
pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC. Nesse sentido, busquei a
releitura do livro de Tarantino intitulado Doenças Pulmonares que é referência
no assunto no Brasil. Os autores do capítulo de DPOC definem esta como
"uma enfermidade respiratória que se caracteriza pela presença de
obstrução crônica ao fluxo aéreo, e não totalmente reversível". Por sua
vez, o capítulo: Função Pulmonar vem exemplificar como os pulmões se comportam
diante de algumas enfermidades e inclusive desta, que é o cerne da questão do
presente concurso. Este capítulo evidencia que na presença de doenças pumonares
é possível verificar uma diminuição da capacidade vital, uma diminuição do
volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1); aumento do volume
residual e da capacidade pulmonar total.
Ora, a questão do presente concurso que a banca relata estar correta, no caso a letra B, relata que pessoas em pessoas com DPOC ocorre uma diminuição do volume residual expiratório. Acredito que a banca possa ter se equivocado, primeiro porque não há volume residual expiratório e sim volume residual e volume de reserva expiratório. O volume residual diz respeito ao volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima, portanto, é o volume que permanecem nos pulmões para que os alvéolos não colabem e este não pode mais ser expirado já que é após uma expiração máxima. Quanto ao volume de reserva expiratório este corresponde ao volume máximo de ar expirado apartir de um nível final de expiração normal. Ao realizar a releitura dos capítulos do livro acredito que a banca tenha de referido ao VEF1 pois este está reduzido em indivíduos com DPOC.No entanto, a questão não faz referência a variável tempo, e se desconsiderarmos o tempo, o indivíduo com DPOC é capaz de expirar por tempo prolongado caracterizando aumento do volume de reserva expiratório, afirmativa esta ratificada pelo livro: " outra característica espirométrica dos pacientes com obstrução brônquica ou limitação crônica ao fluxo aéreo é o prolongamento da expiração, ultrapassando o tempo normal de 6 a 9 segundos".
Este raciocínio, por sua vez, poderia validar, como correta a letra E. Concluo afirmado que esta questão deveria ser anulada na medida em que além de utilizar denominações incorretas está mal formulada
Ora, a questão do presente concurso que a banca relata estar correta, no caso a letra B, relata que pessoas em pessoas com DPOC ocorre uma diminuição do volume residual expiratório. Acredito que a banca possa ter se equivocado, primeiro porque não há volume residual expiratório e sim volume residual e volume de reserva expiratório. O volume residual diz respeito ao volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima, portanto, é o volume que permanecem nos pulmões para que os alvéolos não colabem e este não pode mais ser expirado já que é após uma expiração máxima. Quanto ao volume de reserva expiratório este corresponde ao volume máximo de ar expirado apartir de um nível final de expiração normal. Ao realizar a releitura dos capítulos do livro acredito que a banca tenha de referido ao VEF1 pois este está reduzido em indivíduos com DPOC.No entanto, a questão não faz referência a variável tempo, e se desconsiderarmos o tempo, o indivíduo com DPOC é capaz de expirar por tempo prolongado caracterizando aumento do volume de reserva expiratório, afirmativa esta ratificada pelo livro: " outra característica espirométrica dos pacientes com obstrução brônquica ou limitação crônica ao fluxo aéreo é o prolongamento da expiração, ultrapassando o tempo normal de 6 a 9 segundos".
Este raciocínio, por sua vez, poderia validar, como correta a letra E. Concluo afirmado que esta questão deveria ser anulada na medida em que além de utilizar denominações incorretas está mal formulada
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