sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Aberto processo seletivo para estágio não obrigatório no Ciave

Centro Antiveneno da Bahia (Ciave) informa que estão abertas, no período de 24 de fevereiro a 16 de março de 2014, as inscrições para o processo seletivo referente ao Programa de Estágios Não Obrigatório da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através da Superintendência de Recursos Humanos (Superh) e por meio da Escola Estadual de Saúde Pública (EESP), que inclui vagas para o Ciave.
O processo seletivo é regulamentado pelo Edital 003/2014. O qual está disponível no endereço eletrônicowww.noroesteconcursos.com.br, onde as inscrições deverão ser realizadas no período já mencionado. São 35 vagas para o Ciave em diversas áreas: Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária e Psicologia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Hospital Estadual da Criança abre inscrições para cadastro de reserva

O Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, abre processo seletivo para formação de cadastro de reserva. As inscrições começam nesta terça-feira (25) e terminam na sexta-feira (28), por meio do site do IMIP Hospitalar: www.imip.org.br. As vagas são para funções em quatro níveis de formação: elementar, médio, técnico e superior e exigem experiência de, no mínimo, seis meses.
As inscrições podem ser realizadas apenas pela internet, em datas específicas para cada nível. A taxa é de R$ 10 (dez reais) para nível elementar, R$ 15 (quinze reais) para nível médio, R$ 15 (quinze reais) para nível técnico e R$ 20 (vinte reais) para nível superior e deve ser paga até o dia 07 de março, em qualquer agência bancária. Os salários variam de R$ 724,00 a R$ 3.425,44.
Para cargos de nível elementar e médio as inscrições devem ser realizadas nesta terça-feira (25) e quarta-feira (26) e as provas serão aplicadas no dia 23 de março, das 14h às 17h, no Centro de Integração de Educação Municipal Professor Joselito Falcão de Amorim, na Rua Coronel Álvaro Simões, Centro de Feira de Santana. Já para o nível técnico e superior, as inscrições devem ser realizadas nos dias 27 e 28 de fevereiro e as provas serão aplicadas no dia 22 de março, das 14h às 17h, no mesmo local.
A seleção ocorrerá por meio de prova de conhecimentos gerais e entrevista. O resultado da prova será divulgado no dia 7 de abril, no site do IMIP Hospitalar. Os candidatos serão convocados para entrevista, por ordem de classificação e de acordo com a necessidade.
As vagas de nível elementar são para os cargos de jardineiro, pintor, auxiliar de lavanderia, eletricista, encanador, maqueiro, marceneiro, pedreiro, copeiro, auxiliar de recepção e portaria, motorista, auxiliar de refrigeração e auxiliar operacional.
Para nível médio: auxiliar de farmácia, arquivista, assistente administrativo I, almoxarife, flebotomista, faturista, técnico de refrigeração e manutenção, telefonista, assistente de finanças.
Para nível técnico: técnico em enfermagem, técnico de informática, técnico de radiologia, técnico de nutrição.
Já para nível superior os cargos são para: psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional, enfermeiro, farmacêutico, médico do trabalho, bioquímico, pedagogo, analista de suporte e assessor de comunicação.
O prazo de validade da seleção é de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período, a critério exclusivo da comissão organizadora.
Endereço para inscrição: http://www.imip.org.br/selecao/2014/hec/03/index.html
Site para consultar o resultado: www.imip.org.br

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Um diálogo sobre a gestão dos problemas do processo de trabalho em saúde, as relações de poder e as fragmentações profissionais.

Peço licença para discutir inicialmente dois termos que aparentemente semelhantes, mas que conceitualmente fazem toda a diferença quando nos referirmos à gestão. Os termos são autoridade e poder. Poder refere-se à capacidade de impor uma tarefa a ser realizada pelo colega mesmo quando ele prefere não realizá-lo. Por sua vez a autoridade é a habilidade de conduzir o colega a realizar o trabalho necessário sem imposições. Nesse sentido, é interessante notar que as características da liderança baseada no poder são momentâneas já que é possível conseguir as coisas baseadas na imposição, entretanto, quando usado de maneira autoritária o poder tende a desestruturar as relações interpessoais que permeiam as relações de trabalho. Dessa forma, as consequências no ambiente de trabalho podem não ser agradáveis e a equipe tende a desmotivar-se. Já na liderança por autoridade, a figura do líder existe para conduzir e auxiliar no processo e normalmente as pessoas estão motivadas, assim como conseguem se envolver com a construção do produto de seu trabalho.

Com isso não quero dizer que existe perfil de líder por autoridade ou não, e se o líder por autoridade não intervém no processo. Lógico que muitas vezes será necessário intervir no processo de trabalho, conduzir as pessoas adequadamente para que produzam melhor, e intervir nas relações interpessoais. Mas, o que deve ser pensado é: como vamos intervir!

Agora que já pontuamos as diferenças entre liderança por autoridade e liderança por poder, cabe expor que estes são temáticas extremamente pertinentes ao gestor, ao sanitarista e as pessoas que trabalham em equipe. E nós sabemos que quer queiramos ou não e se agirmos ou não, o trabalho de saúde é necessariamente interdisciplinar! Pois, precisamos entender o indivíduo em sua integralidade! Lembro aos senhores que a lei 8080 define integralidade como: conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Acontece que diante do modelo de atenção a saúde hospitalocêntrico 
e diante da necessidade de separar o estudo em diversas disciplinas (especializações) para melhor compreensão do objeto de estudo, os profissionais da saúde, sobretudo, médicos se distanciaram da essência do trabalho em saúde.

Nesta linha de raciocínio, pensando que no indivíduo, o trabalho em saúde exige algum grau de comunicação com a equipe envolvida na assistência cabe ratificar o que Peduzzi trouxe de maneira brilhante. Para a autora esta interação entre os profissionais tende a ser de 2 tipos: equipe agrupamento e equipe integração. Na primeira, ou seja, na equipe integração o modelo de equipe priorizado tende a ser o multidisciplinar e à comunicação tende ser externa ao trabalho. Já na equipe integração tende a ocorrer uma interação entre os agentes do processo de trabalho (no caso, profissionais da saúde), assim costumam-se haver articulações conjuntas das ações propostas ou seja uma interdisciplinariedade.

Essa discussão de equipe remete a discussão proposta por Campos, em Equipes de referência e apoio matricial especializado, onde se traz como pautas de discussão o estímulo a gestão colegiada, vinculo terapêutico, a melhora na forma de comunicação dos profissionais da saúde e sobretudo, a responsabilização do profissional com o processo-saúde-doença do usuário do serviço.

Viram quanta coisa dá pra falar a partir do debate da fragmentação das relações profissionais e da relação de poder/autoridade estabelecida entre a gestão e os profissionais bem como entre as diversas categorias profissionais?? 

Pensando sobre esta problemática...Qual seria a postura dos profissionais da saúde a ser adotada? E a coordenador da equipe? O planejamento inicial seria adotar a postura do líder por autoridade e tentar estabelecer canais de comunicação adequados e coerentes, bem como favorecer este diálogo entre as profissões. Entretanto, o que observo, na prática, é que é mais difícil incluir os profissionais médicos neste diálogo e neste estímulo/realização do trabalho em equipe. Mas, dá pra começar assim mesmo, os dispositivos a seguir podem facilitar a transição da mudança. Assim a sugestão seria estimular a discussão de casos conjuntas, um dia de reunião de equipe e repasses, prontuário único por paciente e não prontuário por setor. Ou se acharem necessários os prontuários por setor, seria necessário realizar e atualizar o prontuário geral do paciente para que os outros colegas tenham acesso.

Por fim, Campos é mais inciso nas mudanças e propõe que as  equipes de referência sejam permanentes assim como recomenda que os departamentos não mais sejam organizados por setores/categorias profissionais e sim por “representantes/profissionais” de cada categoria compondo a equipe de apoio matricial. Esta certamente pode ser uma forma de estímulo ao “declínio” do poder/soberania médica e do modelo hospitalocêntrico nas instituições de saúde e concomitantemente estímulo a tão necessária transdiciplinariedade.
                          

Por ora é isso pessoal!

Sugiro a leitura:

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mecanismos de Controle Social no SUS


A Constituição Federal de 1988 é um marco histórico, representando a transição de um Estado autoritário para democrático de direito. Dentre as modificações instituídas, o campo da saúde merece destaque. Segundo o artigo 198, as ações e serviços de saúde passam a integrar uma rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único com as diretrizes:
     
         I.            Descentralização: Há uma direção única em cada esfera, municipal, estadual e federal.
      II.            Atendimento integral: Ações e serviços tanto preventivos quanto curativos, individuais e coletivos, em todos os níveis de complexidade, atendendo integralmente de acordo com as necessidades de cada caso.
   III.            Participação da comunidade

Portanto, a participação da comunidade no sistema de saúde tem fundamento constitucional. Mas quais mecanismos o SUS oferece para promover e auxiliar o exercício efetivo do controle social?
A Lei 8.142/90 cria dois espaços importantes para democratização do controle social do SUS: As Conferências e Conselhos de Saúde. E quais as suas características?
Conferências de Saúde: Devem ser realizadas em cada esfera de governo de quatro em quatro anos. São convocadas pelo Poder Executivo, mas em casos excepcionais, pelo Conselho de Saúde. As Conferências têm as funções de avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para formulação de políticas de saúde. Contam com a participação de vários segmentos sociais.
Conselhos de Saúde: Também presentes em cada esfera de governo, são órgãos de caráter permanente e deliberativo, compostos por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Os Conselhos atuam na formulação de estratégia, mas também no controle e fiscalização da execução das políticas de saúde.



Referências:
1.      BRASIL.Constituição[da]República Federativa do Brasil 1988. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1988.
2.      MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS e o controle social: Guia de Referência para Conselheiros Municipais. Brasília, 2001. Disponível em: < http://143.107.240.24/departamentos/social/saude_coletiva/MOSUS.pdf >
3.      CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. As Conferências Nacionais de Saúde: Evolução e perspectivas./ Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2009.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ABERTO O PROCESSO SELETIVO UNIFICADO PARA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ÁREA DA SAÚDE

A proposta da Residência em Saúde, por área profissional e multiprofissional, apresenta uma perspectiva teóricopedagógica convergente com os princípios e diretrizes do SUS, promovendo não só o contato entre o mundo do trabalho e o mundo da formação, mas possibilitando um processo de educação permanente em saúde que afirme o trabalhador no seu universo de trabalho e na sociedade onde vive. A prática pedagógica proposta pelos Programas de Residência baseia-se num processo de formação que busca a integração do ensino-gestãocuidado-controle social, na perspectiva do fortalecimento desse quadrilátero.

Maiores informações:
 http://www.fundacaocefetbahia.org.br/sesab/eesp/residencia/eesp_residencia_edital.pdf